O Gripen NG é uma das escolhas mais fortes para o Brasil.
Durante a Guerra Fria, as Forças Armadas suecas estavam se preparando para defender seu país contra uma possível invasão da União Soviética. Mesmo que a estratégia defensiva tivesse um princípio de proteção absoluta do território sueco, planejadores militares calcularam que poderiam eventualmente ser superados. Por essa razão, a Suécia tinha uma estratégia de dispersão de seus equipamentos militares por todo o país, a fim de manter a capacidade de infligir danos ao inimigo, mesmo que as principais bases militares fossem perdidas.
Sendo assim, dentro dos requisitos da Força Aérea Sueca, o Gripen foi um caça concebido para ser capaz de pousar e decolar de rodovias, ser reabastecido rapidamente, e decolar de volta para o combate. O Gripen pode ser reabastecido e rearmado em dez minutos, por uma equipe de cinco homens.
Na era pós-Guerra Fria, essa capacidade de dispersão do Gripen tem-se revelado de grande valia para operações expedicionárias.
O Gripen NG é uma versão melhorada, com motor mais potente, com maior capacidade de combustível, maior carga útil, aviônicos atualizados e outros melhoramentos. O protótipo foi apresentado em 23 de abril de 2008.
O novo Gripen NG (Next Generation) é propulsado por uma turbina GE/Volvo Aero F414G, uma evolução do motor do F/A-18E/F Super Hornet. Ele tem 20% a mais de empuxo (22.000 libras), permitindo a velocidade supercruise de Mach 1.1, armado com mísseis ar-ar.
Comparado com o Gripen D, o peso máximo de decolagem do Gripen NG aumentou de 14.000 para 16.000kg (30.900-35.300 lb), com um aumento de peso vazio de 200kg (440 lb).
Uma das críticas ao Gripen é a de que ele teria pouca autonomia. Mas devido à realocação do trem de pouso principal, a capacidade interna de combustível aumentou em 40%, resultando no aumento da autonomia de translado para 4.070 km (2.200 NMI). O raio de ação para combate aéreo (4 mísseis BVR, dois WVR e dois tanques) é de 1.300km. O nova configuração do trem de pouso também permite a adição de dois pilones sob a fuselagem.
A versão AESA do radar PS-05/A da aeronave fará o primeiro vôo de ensaio em meados de 2009.
Talvez pelo fato de ser monomotor, entre os finalistas do Programa F-X2, o Gripen NG é o que possui o menor custo de aquisição e o menor custo por hora de vôo, fatores que podem pesar na escolha do vencedor.
Outra vantagem do Gripen para a FAB é sua capacidade de operar em pistas mal preparadas e curtas. Ele pode decolar de pistas de 800m de comprimento e pousar em rodovias. Essa seria uma vantagem imensa para o emprego em táticas de dispersão e no deslocamento da aeronave para a Região Amazônica.
O Gripen está em serviço nas Forças Aéreas da Suécia, República Tcheca, Hungria, África do Sul e foi escolhido também pela Tailândia. Um total de 236 aeronaves já foram encomendadas.
Fonte: http://www.aereo.jor.br
Durante a Guerra Fria, as Forças Armadas suecas estavam se preparando para defender seu país contra uma possível invasão da União Soviética. Mesmo que a estratégia defensiva tivesse um princípio de proteção absoluta do território sueco, planejadores militares calcularam que poderiam eventualmente ser superados. Por essa razão, a Suécia tinha uma estratégia de dispersão de seus equipamentos militares por todo o país, a fim de manter a capacidade de infligir danos ao inimigo, mesmo que as principais bases militares fossem perdidas.
Sendo assim, dentro dos requisitos da Força Aérea Sueca, o Gripen foi um caça concebido para ser capaz de pousar e decolar de rodovias, ser reabastecido rapidamente, e decolar de volta para o combate. O Gripen pode ser reabastecido e rearmado em dez minutos, por uma equipe de cinco homens.
Na era pós-Guerra Fria, essa capacidade de dispersão do Gripen tem-se revelado de grande valia para operações expedicionárias.
O Gripen NG é uma versão melhorada, com motor mais potente, com maior capacidade de combustível, maior carga útil, aviônicos atualizados e outros melhoramentos. O protótipo foi apresentado em 23 de abril de 2008.
O novo Gripen NG (Next Generation) é propulsado por uma turbina GE/Volvo Aero F414G, uma evolução do motor do F/A-18E/F Super Hornet. Ele tem 20% a mais de empuxo (22.000 libras), permitindo a velocidade supercruise de Mach 1.1, armado com mísseis ar-ar.
Comparado com o Gripen D, o peso máximo de decolagem do Gripen NG aumentou de 14.000 para 16.000kg (30.900-35.300 lb), com um aumento de peso vazio de 200kg (440 lb).
Uma das críticas ao Gripen é a de que ele teria pouca autonomia. Mas devido à realocação do trem de pouso principal, a capacidade interna de combustível aumentou em 40%, resultando no aumento da autonomia de translado para 4.070 km (2.200 NMI). O raio de ação para combate aéreo (4 mísseis BVR, dois WVR e dois tanques) é de 1.300km. O nova configuração do trem de pouso também permite a adição de dois pilones sob a fuselagem.
A versão AESA do radar PS-05/A da aeronave fará o primeiro vôo de ensaio em meados de 2009.
Talvez pelo fato de ser monomotor, entre os finalistas do Programa F-X2, o Gripen NG é o que possui o menor custo de aquisição e o menor custo por hora de vôo, fatores que podem pesar na escolha do vencedor.
Outra vantagem do Gripen para a FAB é sua capacidade de operar em pistas mal preparadas e curtas. Ele pode decolar de pistas de 800m de comprimento e pousar em rodovias. Essa seria uma vantagem imensa para o emprego em táticas de dispersão e no deslocamento da aeronave para a Região Amazônica.
O Gripen está em serviço nas Forças Aéreas da Suécia, República Tcheca, Hungria, África do Sul e foi escolhido também pela Tailândia. Um total de 236 aeronaves já foram encomendadas.
Fonte: http://www.aereo.jor.br
1 comentários:
tomara que esse seja o caça escolhido, com o Brasil participando do desenvolvimento e da produção, conforme proposta sueca....
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